Lido bem com o passado
e com o futuro.
Meu conflito
é com o presente
e sua instantaneidade gerúndica,
sem o doce sabor
de uma lembrança segura
ou de um sonho
que independe de realização
para existir.
quarta-feira, 27 de junho de 2007
sexta-feira, 22 de junho de 2007
Inacabamentos
Existem poesias
que ainda não terminei
porque brotam de sentimentos
que ainda não consegui decifrar
que ainda não terminei
porque brotam de sentimentos
que ainda não consegui decifrar
terça-feira, 19 de junho de 2007
quarta-feira, 13 de junho de 2007
Simplicidade
Se após
as lágrimas e os sorrisos,
as aflições e os alívios,
as dores e os sonhos,
eu olhar para o lado
e te encontrar,
serei,
sobretudo e plenamente,
feliz.
as lágrimas e os sorrisos,
as aflições e os alívios,
as dores e os sonhos,
eu olhar para o lado
e te encontrar,
serei,
sobretudo e plenamente,
feliz.
terça-feira, 12 de junho de 2007
Para Leminsky
Meus poemas diminuem
à medida que entendo
meus sentimentos.
Haverá o dia
em que o silêncio será
minha melhor poesia.
à medida que entendo
meus sentimentos.
Haverá o dia
em que o silêncio será
minha melhor poesia.
segunda-feira, 11 de junho de 2007
sexta-feira, 8 de junho de 2007
(Re)Direção
Sou como Quintana.
Se for para explicar,
Tô fora.
Tenho sentimentos simples
Se não deu para entender,
desista.
Se for para explicar,
Tô fora.
Tenho sentimentos simples
Se não deu para entender,
desista.
Perdição
Outro dia
Fugindo de mim
Me escondi em meu peito
Agora, não consigo sair
desse emaranhado
de sentimentos
Sem começo, meio, ou fim
Fugindo de mim
Me escondi em meu peito
Agora, não consigo sair
desse emaranhado
de sentimentos
Sem começo, meio, ou fim
Resistência
Pode haver
chuvas lá fora
topadas nas mesas
bicho na comida
cheque sem fundo
conta atrasada
rasgo na calça
ônibus cheio
operadoras de telemarketing
(estarei fazendo, senhor...)
atraso nos correios
fila no banco
elevador parado
Ainda assim,
teu sorriso inocente
fará a vida
simplesmente
maravilhosa
chuvas lá fora
topadas nas mesas
bicho na comida
cheque sem fundo
conta atrasada
rasgo na calça
ônibus cheio
operadoras de telemarketing
(estarei fazendo, senhor...)
atraso nos correios
fila no banco
elevador parado
Ainda assim,
teu sorriso inocente
fará a vida
simplesmente
maravilhosa
Já votou?
O Cristo Redentor não precisa de votação para ser uma "nova maravilha do mundo moderno". Primeiro porque o monumento não é novo. Segundo porque vai ter que ter muito mundo moderno para conseguir igualar a vista que se tem lá de cima, com qualquer tecnologia ou engenharia que o homem venha a inventar.
Agora, o que o Cristo precisa é que o seu entorno seja um lugar mais agradável. Até mesmo mais "maravilhoso" como já foi outrora. Para isso, é preciso que se faça política DE violência e não política COM violência, como estamos vendo há tantos anos. É preciso que se assegure aos turistas e aos cariocas um passeio seguro durante a subida do Corcovado. É preciso que, ao se deixar o carro no estacionamento, o cidadão esteja certo que o dinheiro pago irá para as instituições responsáveis pela manutenção do local, e não para o bolso de meia dúzia de bandidos travestidos de agentes públicos. É preciso que a vista lá de cima seja tão ou mais bela quando vista debaixo, andando no asfalto, sem certeza do roubo, da impunidade e da ineficiência de ser cidadão.
E para tudo isso acontecer, para o Rio voltar a ser a "Cidade Maravilhosa" que conta, dentre outras coisas, com a "maravilhosa" estátua do Cristo Redentor, é preciso seriedade na votação. Não essa via internet que serve, acreditem, para muito pouco - ao contrário do que se vende por aí. Mas na votação séria, que acontece de dois em dois anos, para definirmos quem serão aqueles a nos representar, como chefes dos poderes executivos de cada ente federativo do qual fazemos parte. Se essa eleição não for levada a sério, não adianta votar no Cristo. Aliás, daqui a pouco, não vai adiantar nem rezar para ele...
Imagem: http://www.imagemdodia.com.br/galeria/d/237-3/Rio_violento.JPG
Agora, o que o Cristo precisa é que o seu entorno seja um lugar mais agradável. Até mesmo mais "maravilhoso" como já foi outrora. Para isso, é preciso que se faça política DE violência e não política COM violência, como estamos vendo há tantos anos. É preciso que se assegure aos turistas e aos cariocas um passeio seguro durante a subida do Corcovado. É preciso que, ao se deixar o carro no estacionamento, o cidadão esteja certo que o dinheiro pago irá para as instituições responsáveis pela manutenção do local, e não para o bolso de meia dúzia de bandidos travestidos de agentes públicos. É preciso que a vista lá de cima seja tão ou mais bela quando vista debaixo, andando no asfalto, sem certeza do roubo, da impunidade e da ineficiência de ser cidadão.
E para tudo isso acontecer, para o Rio voltar a ser a "Cidade Maravilhosa" que conta, dentre outras coisas, com a "maravilhosa" estátua do Cristo Redentor, é preciso seriedade na votação. Não essa via internet que serve, acreditem, para muito pouco - ao contrário do que se vende por aí. Mas na votação séria, que acontece de dois em dois anos, para definirmos quem serão aqueles a nos representar, como chefes dos poderes executivos de cada ente federativo do qual fazemos parte. Se essa eleição não for levada a sério, não adianta votar no Cristo. Aliás, daqui a pouco, não vai adiantar nem rezar para ele...
Imagem: http://www.imagemdodia.com.br/galeria/d/237-3/Rio_violento.JPG
terça-feira, 5 de junho de 2007
Para chorar... de rir
O ataque terrorista ao World Trade Center, em 11/09/2001, causou muitos estragos, todos sabemos. Guerras, mortes e, pasmem, até mesmo problemas para a música.
É o que nos mostra o clipe do equatoriano Delfin Quishpe, em uma música que vem homenagear(?!) seus compatriotas mortos naquele dia. A música fala de um sujeito de que descobre que sua amada estava nas torres gêmeas e apresenta seu sofrimento. Tudo isso, recheado pela atuação hilariante e canastríssima de Delfin, além dos efeitos para lá de especiais.
Quer risada das boas? Confere o clipe(?!) no Youtube.
É o que nos mostra o clipe do equatoriano Delfin Quishpe, em uma música que vem homenagear(?!) seus compatriotas mortos naquele dia. A música fala de um sujeito de que descobre que sua amada estava nas torres gêmeas e apresenta seu sofrimento. Tudo isso, recheado pela atuação hilariante e canastríssima de Delfin, além dos efeitos para lá de especiais.
Quer risada das boas? Confere o clipe(?!) no Youtube.
da série "Por que não escrevi isto antes?"...
Sombrinha
(de Renato Tomaz*)
Quando Beatriz tem medo, chove
E chora Beatriz com medo da chuva
E quando chora Beatriz, eu chovo
E chove Beatriz com medo de mim
Porque quando Beatriz é chuva
Eu sou de Beatriz as lágrimas
E se seco de Beatriz os olhos
Eu inundo de Beatriz o colo
Porque chove quando Beatriz tem medo
E do medo de Beatriz nasce a chuva
Me afogo de Beatriz nas lágrimas
Porque se chora Beatriz, eu chovo
*meu irmão
(de Renato Tomaz*)
Quando Beatriz tem medo, chove
E chora Beatriz com medo da chuva
E quando chora Beatriz, eu chovo
E chove Beatriz com medo de mim
Porque quando Beatriz é chuva
Eu sou de Beatriz as lágrimas
E se seco de Beatriz os olhos
Eu inundo de Beatriz o colo
Porque chove quando Beatriz tem medo
E do medo de Beatriz nasce a chuva
Me afogo de Beatriz nas lágrimas
Porque se chora Beatriz, eu chovo
*meu irmão
Dia zero
Um dia
Deus, cheio de palavras
quis conversar com alguém
mas esse alguém não existia
E assim nasceu a solidão
que hoje me elegeu companheira
Deus, cheio de palavras
quis conversar com alguém
mas esse alguém não existia
E assim nasceu a solidão
que hoje me elegeu companheira
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