Maldade da vida
Sorrisos são insípidos
o sabor está nas lágrimas
quinta-feira, 16 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Très cores
Em dia de céu azul
descobri meu saldo no vermelho
À felicidade, dei um cheque em branco
e defini:
Vou pra Paris
descobri meu saldo no vermelho
À felicidade, dei um cheque em branco
e defini:
Vou pra Paris
domingo, 12 de abril de 2009
Sobram faltas
Para Pedro Antonio
Faltou um brinde
fiquei sem dizer um "te amo"
ainda havia um jogo a comentarmos
juntos, sentados, lado a lado,
como quem inverte a vida
e o tempo é quem fica a nos esperar.
Faltou você conhecer meu novo sofá
Tatear minhas novas paredes
E houve erros que sentiram a ausência
de tuas reclamações.
Não discutimos diversas notícias
E houve dias em que eu queria te ligar
mas não te havia mais para atender-me.
Na matemática que não me cabe
uma vida ficou pouca para tanta cumplicidade.
E o resultado deste somatório é uma saudade única
diária, secreta e periódica.
Que não descansa e não se cansa.
Como a lua que a todo dia vem mostrar
que nem só de luz pode ser feito o dia.
Como as lágrimas que me mostram
que em todos os meus sorrisos sempre
faltarão um pedaço que somente os seus
sabiam completar.
Faltou um brinde
fiquei sem dizer um "te amo"
ainda havia um jogo a comentarmos
juntos, sentados, lado a lado,
como quem inverte a vida
e o tempo é quem fica a nos esperar.
Faltou você conhecer meu novo sofá
Tatear minhas novas paredes
E houve erros que sentiram a ausência
de tuas reclamações.
Não discutimos diversas notícias
E houve dias em que eu queria te ligar
mas não te havia mais para atender-me.
Na matemática que não me cabe
uma vida ficou pouca para tanta cumplicidade.
E o resultado deste somatório é uma saudade única
diária, secreta e periódica.
Que não descansa e não se cansa.
Como a lua que a todo dia vem mostrar
que nem só de luz pode ser feito o dia.
Como as lágrimas que me mostram
que em todos os meus sorrisos sempre
faltarão um pedaço que somente os seus
sabiam completar.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
terça-feira, 7 de abril de 2009
inconfissões
para G.
Estranha vida essa minha
em que ser forte me dói
e sentir dor me fortalece
onde lágrimas alegram-me a alma
e os sorrisos me ferem o corpo
capaz de sentir-me só entre os que me querem bem
e, na solidão, rodear-me de todos que desejo
vida em que preciso de nada
e que tudo faz-me falta
em que só há coerência quando uma breve palavra
até bruta às vezes
soa como música, à boca pequena de um pingo de gente
declamada como o maior de todos os poemas
seguida de um abraço, de um sorriso ou de algumas lágrimas
mas que de tão bela nem Mozart, um dia, se pôs a ousar compô-la:
"pa...paaai"
Estranha vida essa minha
em que ser forte me dói
e sentir dor me fortalece
onde lágrimas alegram-me a alma
e os sorrisos me ferem o corpo
capaz de sentir-me só entre os que me querem bem
e, na solidão, rodear-me de todos que desejo
vida em que preciso de nada
e que tudo faz-me falta
em que só há coerência quando uma breve palavra
até bruta às vezes
soa como música, à boca pequena de um pingo de gente
declamada como o maior de todos os poemas
seguida de um abraço, de um sorriso ou de algumas lágrimas
mas que de tão bela nem Mozart, um dia, se pôs a ousar compô-la:
"pa...paaai"
Assinar:
Postagens (Atom)