Todo mundo já sabia. O Brasil, assim como México, Uruguai e etc., serviu apenas para coadjuvante na viagem simbólica de Bush contra Chávez. Ficamos de pano de fundo, aturando as presepadas do nosso presidente, fingindo que ia jogar duro contra as taxas que o etanol brasileiro recebe no mercado americano.
Jogou pra torcida, na verdade. Porque eu, você, ele e todos os espectadores do BBB já sabíamos que a resposta seria um não. E lá vieram aqueles acordos que não servem para nada, a não ser virar tema de matéria de jornal. No fim, Lula aproveitou para fazer uma metáfora sexual ("é preciso achar o ponto G das negociações") e assim falar a linguagem do povão. Garante uma bela aparição no jornal Nacional. Que, se bobear, ainda usa a fala presidencial para fazer link com a novela das 21h, que mostra mais sexo do que o Multishow durante as madrugadas.
E, aproveitando o ensejo, na política externa do etanol, a festa, mais uma vez, vai acabar sendo no ponto G da gente mesmo.
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