Uma postura interessante, dado o fato de Romário jogar no Vasco de Eurico Miranda, eterno desafeto da Globo. Entretanto, desde a sua despedida pela seleção, em um jogo comemorativo aos 40 anos da rede, Romário tem sido desenhado com boa imagem pela mesma TV que tantas vezes focou em suas indisciplinas. É difícil dizer, com certeza, o porquê desta mudança de opinião. Mas eu me arrisco. Acho que Romário dá ibope. Chama público e faz a galera assistir ainda mais o clã dos Marinho. Além de dar uma outra roupagem para um campeonato que poderia estar maculado pelos desmandos de uma federação afundada na lama da corrupção. O que ajuda, é claro, a vender o produto.
Uma mão lava a outra. Romário leva público para a Globo que, como retribuição, utiliza seu poder de afirmação para chancelar os 1000 gols do baixinho. Eu, do meu canto, aplaudo e acho justo. O baixinho merece.

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