(Do livro "Entre o espelho e eu" de Dezembro de 2006)
Há amores
que terminam.
Outros viram raiva,
ódio,
desprezo.
Mas há também
os amores que evoluem
e se transformam em um sentimento
novo
inominável
desprovido de desejos ou vontades
pedidos ou cobranças
sentimento intransitivo
que apenas existe
independente.
Com a mesma função de um casaco
na bolsa de alguém
em pleno deserto.
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