Na boca
o sabor do fracasso
No peito
um grande vazio
Nas pernas
um certo cansaço
Na alma
um suor muito frio
Na fala
um nó na garganta
No dia
toda impaciência
Nos olhos
a desesperança
Na noite
um quê de carência
Nas mãos
a chance de tudo
Em mim
aonde não estou
Na mente
um medo absurdo
Nas letras
aquilo que sou
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Um comentário:
Por que ninguém comenta os poemas do melhor poeta contemporâneo?
beijos
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