15/02/07
Diante de crimes (cada vez mais) bárbaros, a comocão, o choque, a revolta e a sede de vingança são naturais. Além disso, são até necessárias para nos firmar como seres humanos e nos diferenciar de sujeitos capazes de tais atrocidades. Contudo, toda essa miscelânia de sentimentos não pode nos fazer perder o senso de razão diante dos oportunistas de plantão que tentam vender a idéia de que somente uma ou duas ações pontuais serão suficientes para resolver o problema da falta de segurança.
O sociólogo Emir Sader levou ao Blog do Ancelmo Gois uma reflexão que é fundamental para enfrentarmos a extrema situação em que chegamos: "A sociedade tem que olhar para esses crimes como quem olha para o espelho, e se perguntar: que sociedade é essa que produz esse tipo de meninos? E não como quem olha pela janela, como algo alheio".
Se não conseguirmos responder a esse tipo de questão podemos reduzir a maioridade penal até os espermatozóides que a violência vai ser daqui pra pior...
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