sábado, 3 de março de 2007

Voto em branco

13/02/07

Dar o voto é como dar um cheque em branco para alguém. Você escolhe um sujeito, ele não tem a menor obrigação em prestar contas com você e, no final, você ainda corre o risco de eleger alguém que você nunca viu na vida. No Rio de Janeiro, até o momento, quatro suplentes já estão exercendo mandato eletivo por conta de deputados estaduais eleitos que foram para secretarias governamentais.

Na prática, se você votou no Carlos Minc, do PT, você acabou elegendo Ronaldo Medeiros, do PSB. Ao menos, enquanto Minc durar no governo de Sergio Cabral (PMDB). As outras trocas são: Alcebíades Sabino por Antonio Pedregal (PSC), Noel de Carvalho por Delio Leal (PMDB) e Christino Aéreo por Geraldo Moreira (PMN). No Brasil, segundo o site de notícias
G1 já há mais 32 situações como essa do Rio. E a tendência é aumentar.

Vale ressaltar que o processo é totalmente legal e com previsão em lei. Contudo, não seria mais ético que, durante a campanha eleitoral, conhecêssemos, além dos candidatos titulares, seus suplentes também? Não é importante que eu saiba quem é a pessoa que, eventualmente, vai ocupar a vaga do meu candidato? Nesses casos, valeria a pena ir além da lei para podermos atender a ética. Mas isso em um país sério. Por aqui, vamos nos preocupando entre o Alemão e o Justin mesmo...


Quem votou em Carlos Minc(PT) vai contar com Ronaldo Medeiros (PSB) na ALERJ, enquanto o primeiro for secretário de governo.
Foto:
http://www.narconews.com/images/change_minc.jpg

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