terça-feira, 3 de abril de 2007

Síndrome de Hitler

O vereador Wilson Leite Passos (DEM - ex PFL) encarnou o espírito do ditador nazista alemão. Só pode. O projeto de lei 1044/2007 é dos mais preconceituosos, degradantes, irracionais e desprezíveis que já existiram na vida política brasileira.

Sugere que casais tenham de se prestar a serviços médicos pré e pós natal, para garantir que sua prole nasça sem deficiência, garantindo uma sociedade mais forte e produtiva, com vistas ao sucesso.

Diante de um mundo tão cruel e violente, ler o projeto na íntegra (clique aqui se deseja encarar) doeu no fundo da minha paternidae. Lembrei dos momentos em que sinto vergonha de ser humano. É triste saber que tal sujeito se elegeu. Não há como ficar calado. Vale ligar, mandar email e cobrar de todos os vereadores a não-aprovação deste texto inescrupuloso. E, acima de tudo, anotar esse nome para que ele suma de qualquer legislatura.



Vale não esquecer o rosto deste crápula (não encontrei outro termo sem ser xingamento para defini-lo) e expulsá-lo o quanto antes de nossa vida política. Foto: O Globo Online

Um comentário:

Anônimo disse...

Quando fiquei sabendo desse Projeto de Lei através do programa Quintal da Globo tomei um susto. Por um momento pensei que a sociedade havia se perdido de vez!
O que esse senhor (claro que minha vontade não é chamá-lo de Senhor...) pensa? O que será que nós podemos esperar de um vereador desse? Estive fazendo uma pesquisa sobre sua carreira e, seus projetos são quase irrelevantes, se não fosse um ou outro. Me preocupa muito saber que esses caras se elegem com votos de favor que trocam aqui e ali. Quantas pessoas, que são seus eleitores, não tem em casa ou na família um parente com deficiência? Mas, infelizmente, não sabem o que seu eleito anda aprontando por aí, quando ganha o poder da Caneta.
Aliás, gostaria de questionar esse senhor a respeito da tal normalidade que ele fala. O que é ser normal para o senhor? Ter duas pernas, dois braços, ouvir, falar, ver e raciocinar? Se for isso, esquece, o senhor não entende nada de ser normal.
Espero, sinceramente, que isso não passe.