segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Sétimo dia

Tem dias que qualquer dor eu choro
Qualquer riso eu coro
Qualquer tempo demoro
Qualquer verso eu decoro

Tem noites que qualquer dor eu mereço
Qualquer riso adormeço
Qualquer tempo anoiteço
Qualquer verso me esqueço

Tem dias que são tão escuros
Que o verso e o riso, de tão inseguros
se tornam passados,
sem tempos futuros

Tem noites que são pura poesia
Com versos que brilham, com riso, alegria
E são tão acesas que nunca anoitecem
São sempre de dia...

Nenhum comentário: