segunda-feira, 12 de março de 2007

bola fora II

Sou fã do site do Ancelmo Góis. Não tem um dia que eu não passe por lá e dê uma olhada nos (sempre) bons comentários sobre diversos assuntos. Mas nessa segunda, eles pisaram na bola. O post enviado pelo colaborador Didi de Araras equivale a uma entrada na canela da luta contra o preconceito. Veja só:

Melhor idade - Você sabe que o futebol brasileiro está decadente quando... os destaques da rodada são os vovôs Romário no Rio e Edmundo em São Paulo.

Vivemos em um país onde, a partir dos 35, a pessoa já dobrou o cabo da boa esperança. E por isso, vemos aí mão de obra qualificada, com terceiro grau ou mais, sem conseguir se alocar no mercado de trabalho. O talento de Edmundo e de Romário vale tanto quanto o de garotos como Alexandre Pato (Inter-RS) ou Ilsinho (São Paulo). Certas coisas, nobre Didi, não têm idade. Agora, botinudos como Fábio Bráz (Vasco), Magrão e Betão (Corínthians) podem até descobrir a fonte da juventude, que são totalmente dispensáveis para o bem do futebol brasileiro. Dentro de campo, a identidade é o que se faz com a bola no pé. E para quem sabe, a data de nascimento é coisa que importa pouco na hora de decidir. Homônimo de um craque que só fazia bonito, Didi de Araras marcou, sem se dar conta, um golaço para o preconceito.

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