terça-feira, 24 de abril de 2007
Maré boa
Boa quantidade de livros para vender, a preços mais do que acessíveis, com tudo online. E para quem estiver disposto a dar um pulinho em Porto Alegre, vale conferir o espaço físico, cujo endereço está no site. Além disso, a "tracinha", desenhada por Luis Fernando Veríssimo (que lembra muito 'as cobras', famosas personagens do escritor), dá um charme especial ao sebo.
Para quem gosta de boa leitura, é ponto certo na net.
A traça, pelas mãos de Luis Fernando Verissimo.
sexta-feira, 20 de abril de 2007
Devaneios
Cabe questão: se sabia, por que não avisar à população e deixar que a menina e sua mãe sejam protagonistas das fotos e reportagens sobre violência em toda a imprensa?
Valia o governador Sérgio Cabral deixar, uma vez ao menos, as frases de efeito de lado e dar uma resposta de verdade para todos. Ajudaria mais do que posando de redator publicitário.
Rumo incerto
Perguntar não ofende: Alguma caminhada já deu em alguma coisa, no Brasil?
terça-feira, 17 de abril de 2007
Celso-pianinho-Roth
Agora, o treinador chega ao Vasco tentando manter sua fama de "chefão". Ao menos de mentirinha, já que é sabido de todos que, no time da colina, quem manda mesmo é o presidente Eurico Miranda, grande ditador e responsável pela situação "promissora" do clube, que está indo para o quarto ano sem levantar sequer um troféu e ainda por cima, atuando como coadjuvante nas festas rubro-negras em finais.
E foi na entrevista de chegada que Roth, em um possível ato falho, já deixou claro que no Vasco só vale pensar o que Dom Eurico ordena. Disse o técnico, em entrevista divulgada no Globo Online de hoje: "A grandeza do Vasco, a personalidade do presidente e a maneira clara como ele trata as coisas pesaram na minha decisão de assumir o Vasco. Quando as coisas são assim a gente não precisa pensar muito".
Maneira clara de tratar as coisas? O Eurico? Menos, Celso Roth, menos...
Celso concede entrevista, sob as bênção de Dom Eurico. Foto: Globo Online
Aproveitando o ensejo...
E afora a "gloriosa" conquista aí de cima (com todo o respeito aos pernambucanos), o treinador tem em seu currículo dois estaduais gaúchos, uma Copa Sul e uma tal de Copa Daltro Menezes (quem?!).
Ou seja, não é nem um treinador novato e promissor. E nem um consagrado técnico. Está ali, no limbo da mediocridade. Local onde Eurico faz questão de manter o Vasco.
Que Celso queime a minha língua. Mas a tal esperança, essa foi a primeira a morrer...
quarta-feira, 11 de abril de 2007
Autocrítica?
Dentre os dois únicos deputados que votaram contra o projeto, figura Paulo Maluf (PP) que justificou seu voto com a seguinte afirmação: "Não acredito em bandido". Mas, como tem juiz que acredita, a gente é obrigado a ouvir alguns bandidos a proferir besteiras por aí.
Ilha perdida no mar do silêncio
O assunto já foi motivo de post neste blog, quando ressaltei a voz única do senador Pedro Simon (PMDB), contrário ao discurso de Collor, proferido na semana anterior ao seu. Entretanto, é curiosa a omissão da imprensa neste novo episódio, em que o ex-presidente, outrora presente em todas as publicações importantes do país, se faz de vítima e define seu processo de impeachment, com participação indiscutível dos jornalistas, como farsa e golpe.
A mídia perdeu uma grande oportunidade de discutir política de forma responsável e de rememorar à memória curta brasileira os reais motivos que culminaram com a deposição de Collor. Era a hora de dizer que, ainda que outros personagens políticos não tenham sido punidos por erros cometidos, a punição do alagoano não foi uma falha, como Collor quer fazer crer. Era a hora da imprensa ser imprensa. Mas ela preferiu ser vendedora de jornais e futura embalagem de peixes e frutos do mar. Por sorte, ainda contamos com o Observatório da Imprensa, que a cada dia que passa se mantém mais fiel ao próprio nome. Agradeço a Alberto Dines e sua equipe pelo espaço àqueles que ainda pensam em falar de política de forma séria, positiva e, acima de tudo, construtivista.
terça-feira, 10 de abril de 2007
Parem de falar mal da rotina!
Para quem não se lembra (se houver sequer uma alma que não se lembre), o casal foi protagonista de um vídeo para lá de quente em uma praia espanhola, que ganhou o mundo graças ao Youtube. Se aquilo era rotina, imaginem quando ainda havia estripulias...
quinta-feira, 5 de abril de 2007
Assim caminha a humanidade
O que quero dividir com meus poucos e fiéis amigos-leitores é uma palestra que consegui encontrar na internet. Ela é apresentada por um sujeito chamado Padre Léo, falecido no início desse ano. Um dos mais brilhantes homens que conheci (não pessoalmente, infelizmente) em minha vida. Suas apresentações em nada lembram aqueles sacerdotes tristes e sombrios de outrora. E são capazes de trazer à reflexão praticantes de qualquer crença. Um guia espiritual de verdade que, mesmo servindo fielmente à Igreja Católica, nunca se prendeu a um formato ou rótulo na árdua tarefa de contribuir com a elevação espiritual dos outros.
O arquivo em áudio, que pode ser baixado na internet (clique aqui) parte de uma história satírica, quase uma anedota, para mostrar o quanto o consumismo e o capitalismo tem feito mal ao ser humano. Muito além de uma pregação religiosa, Padre Léo nos oferece uma aula sobre humanidade e nos mostra que, talvez, a espécie humana ainda seja digna de confiança. Esqueça preconceitos e aventure-se. Vale a pena.
Padre Léo.
Mamãe natureza
Imagem bela demais, que nos leva a perguntar como somos capazes de destruir e trocar algo tão bonito por míseras notas verdes ou pedaços de metal. E ao ficar olhando, eu fico me questionando: quem são os racionais? Nós ou eles?
Foto: G1
Aeroesperança
Sinceramente, quem tem esperança é a população. Ministros, militares e presidentes têm é trabalho, planejamento, projetos e saídas para evitar problemas. Se as pessoas vão conseguir voar neste feriado eu não sei. O que sei é que com D. Luis I e sua corte, a esperança brasileira é que foi para o espaço.
Atitude animal
Diz, entretanto, o texto do perfil que o distinto legislador tem a atenção voltada para "projetos visando impedir, em espetáculos ou em rituais, o sacrifício e sofrimento de animais".
Ou seja, o vereador -que lembrou, em seu projeto, o ditador nazista Adolph Hitler- pode até não gostar muito de alguns seres humanos. Mas com os animais, pelo visto, ele se preocupa bastante. Nada surpreendente. Possivelmente, questão de identificação.
quarta-feira, 4 de abril de 2007
Efeitos da violência
O incidente se deu na rua Santo Afonso, na Tijuca, no ponto anterior à igreja homônima, por volta das 21h20. A mãe foi saltar e, quando estava descendo a filha pequena, o "mautorista" do ônibus 72016, fechou a porta e começou a arrancar, sem se dar conta que havia prendido a mão da pequenina. Foi o suficiente para o grito uníssono de todos os passageiros. Alguns mais exaltados fizeram menção (nada honrosa) até mesmo à mãe do condutor. Não precisava.
Mas ficou claro que os recentes crimes praticados contra jovens e crianças ainda doem fundo na sociedade carioca. Falta saber quando os legisladores, governantes e juízes vão se dar conta disso.
terça-feira, 3 de abril de 2007
Síndrome de Hitler
Sugere que casais tenham de se prestar a serviços médicos pré e pós natal, para garantir que sua prole nasça sem deficiência, garantindo uma sociedade mais forte e produtiva, com vistas ao sucesso.
Diante de um mundo tão cruel e violente, ler o projeto na íntegra (clique aqui se deseja encarar) doeu no fundo da minha paternidae. Lembrei dos momentos em que sinto vergonha de ser humano. É triste saber que tal sujeito se elegeu. Não há como ficar calado. Vale ligar, mandar email e cobrar de todos os vereadores a não-aprovação deste texto inescrupuloso. E, acima de tudo, anotar esse nome para que ele suma de qualquer legislatura.
Vale não esquecer o rosto deste crápula (não encontrei outro termo sem ser xingamento para defini-lo) e expulsá-lo o quanto antes de nossa vida política. Foto: O Globo Online
segunda-feira, 2 de abril de 2007
Irresponsabilidade sim. Mas de quem?
Com tantas crises na bagagem, sabe-se lá o que mantém Waldir Pires tão bem quisto no reino. Fosse um rei mais democrático, D. Luis I poderia vir a público explicar esse apreço quase que fraternal pelo ministro da defesa que, no fundo, só defendeu bem seu próprio cargo. Mas nosso monarca ou está viajando lá fora ou, como mostram suas últimas atitudes, fica viajando aqui dentro mesmo.
domingo, 1 de abril de 2007
Apertem os cintos. Ou nem isso...
Belo trabalho de comunicação na equipe de sua majestade. D. Luis I segue incólume, mantendo o pior Ministro da Defesa que tivemos nos últimos 30 anos, sabe-se lá até quando. Como na fábula, o rei está aí, andando pelado pelo reino. E a população, para se fingir de inteligente -e garantir seus trocadinhos miseráveis- continua a elogiar a vestimenta.
Bengala e cachorro nele
Há muito tempo o fator idade já deixou de ser critério para definir periculosidade de presidiário. Temos meninos de 16 anos (ou menos) que cometeram crimes (e possivelmente continuarão a cometer) bárbaros, ao passo que temos senhores que estão presos por roubarem itens de supermercado para matar a fome.
A justiça precisa ser mais célere, mais dinâmica e menos intolerante com aqueles que detêm poder econômico. Precisamos contar com valérios, delúbios, feffersons e dirceus pagando -talvez até com a privação de suas liberdades- por crimes que cometeram. E, além disso, necessitamos de mais educação, saúde, lazer e cultura para podermos disputar os jovens e crianças de localidades carentes com o tráfico local. Mas isso de igual para igual. Sem ser como hoje, quando a criminalidade oferece muito, mas bota muito nisso, mais do que o Estado. Qualquer proposta fora disso é conversa pra boi dormir.
Duas caras
O jornalista Renato Mauricio Prado é dos mais ferrenhos críticos às contas de Romário, que se afirma a um gol do milésimo em sua carreira. Desde que o assunto veio à tona, Renato utiliza suas colunas para fazer piadas e desdenhar da marca que o baixinho se diz prestes a atingir.
Entretanto, Renato teve todas as chances de dizê-las publicamente, na cara de Romário, no programa "Bem Amigos", da Sportv, no último dia 26/03. Não o fez. Limitou-se a rir das -ótimas- tiradas do atacante durante as perguntas e a fazer dois ou três comentários, todos imparciais e, nem de longe, se mostrou tão agressivo como em suas colunas.
Que jornalista é esse que precisa se esconder atrás de uma coluna para transmitir aquilo que pensa? Lembrou o dia, no mesmo programa, em que Vanderlei Luxemburgo quase partiu para as vias de fato com ele, que se manteve incólume, escondido e com expressão de quem queria fugir pelo estúdio afora. Fica a impressão de ser um sujeito duas caras, vaselina ao extremo. Não o conheço para afirmar nada. Mas pelo pouco que vejo, nem tenho vontade de conhecer mesmo.
Aliás e a propósito
Não há consenso sobre o santo sudário de Cristo, sobre a chegada do homem à lua, sobre a existência da Mona Lisa ou sobre o futuro do nosso governo. O próximo gol de Romário também dispensa a concordância. Ele requer festa. Festa que, muitas vezes, o baixinho proporcionou para todos.
A imprensa paulista criticar é plausível. Agora, de resto, é mania de brasileiro invejoso, a querer desmerecer os feitos de seus ídolos.